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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Justiça Seja Feita

Ex-companheiro de artista plástico consegue reaver imóvel na Justiça



Fotógrafo recupera o apartamento onde viveu com o pintor Jorge Guinle Filho



Fotógrafo Marco RodriguesNa edição de O GLOBO no dia 09/09/2011, a notícia sobre a retomada do apartamento do Alto Leblon, zona nobre do Rio, pelo fotógrafo Marco Rodrigues, que viveu com Jorge Guinle Filho durante 17 anos.


A luta de Marco começou num momento em que os direitos dos gays e seus companheiros ainda eram hipotéticos e fez jurisprudência para resolver pendências de outros casais vivendo relações homoafetivas e, também, para usucapião urbano.


“Durante todo esse tempo, nunca deixei de confiar na Justiça”, disse Marco ontem, ao voltar ao apartamento.


Até o "The Washington Post" deu na primeira página a disputa que abalou a sociedade carioca.


Pelo desejo expresso de Jorginho, Marco tinha direito à metade de seus bens.


Marco Rodrigues e Jorge Guinle FilhoJorge Guinle Filho nasceu na cidade de Nova York, mas veio para o Rio de janeiro aos 5 meses, onde morou até 1955. Neste ano, mudou-se para a Europa. Viveu em Londres e Paris, onde estudou pintura.


Em 1979, Guinle volta ao Rio de Janeiro e participa ativamente da vida cultural da cidade, sendo considerado mesmo o porta-voz do movimento Geração 80.


Sua vida produtiva como artista plástico foi de apenas sete anos: curtíssima mas intensíssima. “As pessoas se referem muitas vezes a Guinle como uma promessa, o que não é verdade. Ele realizava exatamente o projeto da arte”, afirma Marco Mello, que organizou uma exposição em Curitiba e considera Guinle o grande nome de sua geração. “Uma das características marcantes do Jorge é sua impressionante intimidade com a história da arte”.


O artista morreu em 1987, aos 40 anos, na cidade de Nova York, acompanhado, até o último momento por seu companheiro, o fotógrafo Marco Rodrigues.


O espólio de Jorginho foi uma amostra do que é a alma humana, na história dos Guinle vista por dois ângulos.


Apesar de muitas vezes milionária, a mãe - a implacável Dolores Sherwood - americana casada com o suíço dono da rede de hotéis Orient Express (entre eles o Copacabana Palace, oh mistérios da vida!) apresentou um testamento em que ficaria com todos os bens do filho.


Em seguida, apareceu outro, tudo indica que o válido, em que 50% dos bens ficariam para Marco, 25% para a mãe e 25% para o pai.


Este apoiava o genro, mas como estava em dívida com credores, repassou sua parte
Mais tarde, a família apresentou outro testamento, modificado por juízes que concederam 75% para a mãe e 25% para o pai, reabrindo a batalha.


fonte: MixBrasil

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